O Etanol de segunda geração já é produzido no Brasil e promete ser muito promissor; a Raízen é pioneira na produção do Etanol de Segunda geração, conhecido também pela sigla E2G.

O etanol de segunda geração, também conhecido como: bioetanol, etanol verde ou etanol celulósico, é um biocombustível avançado, feito a partir dos resíduos originados do processo de fabricação do etanol comum e do açúcar.

É um produto derivado de matéria-prima de baixo impacto ambiental que seria descartada e que tem excelente ganho logístico. Também é considerado um dos combustíveis com menor pegada de carbono do mundo!

Qual é a diferença entre etanol e etanol de segunda geração?

Quimicamente, o E2G é como o etanol de primeira geração. A grande diferença está no método de produção.

O E2G utiliza biomassa vegetal lignocelulósica, reaproveitando resíduos vegetais, como palha, folhas, bagaço, cavaco, entre outros. Essa biomassa é obtida a partir do que sobra do processo produtivo do etanol e do açúcar.

O etanol de primeira geração e o açúcar são produzidos a partir da cana-de-açúcar, enquanto o E2G é feito da palha e do bagaço da cana-de-açúcar que são os resíduos da produção de etanol e do açúcar. Os processos de produção são diferentes, mas os usos são os mesmos.

As vantagens do etanol de segunda geração

O reconhecimento do e E2G se deve, principalmente, ao seu potencial sustentável:

Baixa pegada de carbono

A “pegada de carbono” é uma unidade de medida usada para avaliar quanto um processo produtivo emite de carbono (CO2) ou outro gás equivalente na atmosfera.

O E2G tem uma pegada de carbono 30% menor quando comparado ao de primeira geração, e até 80% menor do que combustíveis fósseis, como a gasolina.

Portanto, além de ser renovável, o E2G é considerado um combustível limpo, porque emite menos CO2 na atmosfera.

Etanol de segunda geração e o reaproveitamento de resíduos

Por utilizar os subprodutos do etanol comum e do açúcar, o E2G leva ao maior aproveitamento energético da planta (cana), o que resulta em uma maior eficiência agrícola. Ainda, traz vantagem logística para a empresa fabricante e contribui com a economia circular.

Aumento da produtividade

Como o E2G possui a mesma composição química e usos que o etanol, é possível aumentar sua produtividade em até 50%, sem aumentar o tamanho da área plantada, já que não é preciso nenhuma cana-de-açúcar a mais para produzi-lo.

Além disso, o E2G soluciona uma disputa presente no setor agroenergético sobre o uso da terra agricultável.

Há uma dualidade entre a produção de alimentos ou energia, mas o etanol celulósico não cria uma concorrência entre matéria-prima e alimentos, visto que os seres humanos não consomem celulose.

Assim, a área de plantio utilizada traz resultados econômica e socialmente favoráveis.

Equipamentos usados na fabricação do E2G

A VLC é fabricante de equipamentos para separação de sólido liquido, e fornece mão de obra e peças de reposição para atender a demanda em projetos para a produção de Etanol E2G no Brasil.

Fonte: Etanol de segunda geração: potencial e oportunidades (raizen.com.br)

 

 

 

 

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